Nesse site você irá encontrar tudo sobre sua trajetória nos gramados e um desenho animado chamado “Turma do Niltinho”. A "Enciclopédia" completou 84 anos no mês passado e atualmente mora numa clínica de repouso na zona sul do Rio , onde se trata do Mal de Alzheimer. Nilton Santos vestiu a camisa do Botafogo por mais de 16 anos. Treinou pela primeira vez como atacante e foi mandado para a defesa pelo lendário dirigente Carlito Rocha. Lá tornou-se o maior lateral-esquerdo da história do futebol. Em 1998, foi eleito para a seleção do século por jornalistas do mundo inteiro. Vários cronistas escalaram a melhor seleção sul-americana de todos os tempos: Fillol, Carlos Alberto Torres, Figueroa, Daniel Passarela e Nilton Santos, Maradona, Di Steffano e Rivelino. Garrincha, Didi e Pelé. (Que constelação!!!)
O grande escritor, poeta, jornalista e mestre Armando Nogueira fez uma poesia que define claramente o que foi Nilton Santos nos gramados:
"Tu, em campo,
parecia tantos,
E, no entanto,
que encanto!
Eras um só;
Nílton Santos."
Quer saber mais sobre esse extraordinário jogador acesse: http://www.museudosesportes.com.br/noticia.php?id=441
Um comentário:
Olá, Fábio, muito bom dia!
Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pelas artes, todas bem planejadas e executadas com muito bom gosto. Elas tem um diferencial que identificam o seu trabalho. Possuem o que se pode chamar de "assinatura de artista". Basta olhar para os seus escudos, entre outros, que eles logo se destacam pelo equilíbrio e limpeza! Tenho sido um visitante bem assíduo e um admirador fiel. Parabéns!
Quanto ao Nílton Santos, gostaria de dizer algumas palavras: "Como jogador, esteve à frente de seu tempo; como ser humano, tem sido essa personalidade simplesmente exemplar".
Numa época em que os laterais guardavam a posição defensiva, isto é, não passavam do meio campo, e ficavam esperando o avanço dos pontas unicamente com a função de desarmá-los, Nílton Santos já atropelava como um ala moderno, rompendo a linha divisória do gramado, driblando com facilidade os adversários e chegando à linha de fundo para cruzar. E quando digo "cruzar" quero dizer "passar a bola para os atacantes" (e não se livrar dela, como muitos fazem, inclusive hoje em dia). Usei o termo "atropelar" porque era literalmente isso que ele fazia quando um tal de Zagalo, um pontinha esquerda de mentirinha, insistia em ficar atrapalhando, à sua frente!
Nílton Santos já ensinava, exemplificando, como deveriam jogar os pontas de antigamente e os alas modernos.
E como um ser humano cada vez mais raro, não me lembro de ter visto ou ouvido nada que o desabone como um exemplo de homem íntegro e exemplar.
Desculpe por ter me alongado demasiadamente, mas não resisti à oportunidade de deixar estas palavras como uma homenagem a essa lenda do futebol brasileiro e mundial.
Um abraço e muito sucesso a você!
Vitor
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