Superzebra! - Espanha 0 x 2 Estados Unidos

Esta "Superzebra!" foi tão recente que nem merece comentários, basta lembrar que "chocolate" e "passeio" espanhol , eram os termos mais usados por muitos, minutos antes do jogo.

Vou direto a ficha técnica dessa partida, torcendo para que a zebra pare de cavalgar pelos gramados sul-africanos.

Espanha 0 x 2 Estados Unidos

Local: Free State Park, em Bloemfontein (África do Sul)

Data: 24 de junho de 2009

Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)

Cartões amarelos: Donovan e Altidore (EUA), Piqué e Capdevila (Espanha) Cartão vermelho: Michael Bradley (EUA)

Gols: Altidore, aos 26 minutos do primeiro tempo; e Dempsey, aos 27 do segundo.
ESPANHA: Iker Casillas; Sergio Ramos, Gerard Piqué, Carles Puyol e Joan Capdevila; Xabi Alonso, Xavi, Cesc Fabregas (Santi Cazorla) e Albert Riera (Juan Mata); Fernando Torres e David Villa. Técnico: Vicente del Bosque

ESTADOS UNIDOS: Tim Howard; Jonathan Spector, Oguchi Onyewu, Jay DeMerit e Carlos Bocanegra; Ricardo Clark, Clint Dempsey (Jonathan Bornstein), Michael Bradley e Landon Donovan; Charlie Davies (Benny Feilhaber) e Jozy Altidore (Conor Casey). Técnico: Bob Bradley

Superzebra! Palmeiras 1 x 2 Inter de Limeira

A semana não está nem um pouco boa para os palmeirenses, pra complicar resolvi reativar a Série Superzebras justamente com um fiasco histórico do Verdão.

O jogo foi a decisão do Paulistão de 1986. O Palmeiras havia desclassificado na semifinal o Corinthians (perdeu de 1x0 e venceu por 3x0, com gol olímpico de Éder). O Palmeiras era franco favorito, tinha craques do naipe de Jorginho, Lino, Mirandinha, Edmar e o próprio Éder (status de craque da Copa de 82). Além disso o clube estava a 10 anos na fila e a torcida sentia que aquele seria o ano do "Porco".

A Internacional de Limeira, havia passado pelo Santos na outra semi, mas não assustava. Na campanha geral dos dois turnos, não chegou a fazer algum resultado primoroso. Até então nenhum time do interior paulista havia conquistado algum título estadual.

Além disso a FPF achou que o estádio Limeirão não teria condições de receber a final.

A decisão acabou sendo disputada num Morumbi lotado de palmeirenses, no primeiro jogo o placar ficou no 0x0, 104.136 pessoas perceberam que o time de Limeira jogava "certinho".

A segunda partida foi numa quarta-feira, todos os gols aconteceram no segundo tempo da partida. Kita e Tato para a Inter e Amarildo para o Palmeiras aos 30 minutos. A partir daí foi um massacre verde.

Eu e meu pai assistíamos pela TV, aquela nervosa final. O Palmeiras atacou muito, mas no final quase que o Kita aumentou a vantagem.

Lembro-me que após o árbitro apitar o final do jogo, Luciano do Vale berrava eufórico na Band, enaltecendo a conquista da Inter campeã paulista de 86! Eu era um gurizote e nunca esquecerei daquela noite em que aprendi pela primeira vez na prática que nem sempre o mais forte supera o mais fraco.

O detalhe nos meus escudos, é que o Palmeiras não está com o patrocinador "bizarro" da época (Cassino-Galeria Pagé/Shark). Antes da finalíssima, alguns jogadores do Verdão queriam um investimento maior dos patrocinadores para o jogo. Como os patrocinadores não puderam arcar com a despesa pedida, o Palmeiras entrou com o uniforme limpo.

Sobre esse assunto deixo um link bem interessante com esclarecimentos do sr. Oscar Antonio Cunha, que era o então Diretor do Departamento de Propaganda e Comunicação do clube.

http://magliaverde.blogspot.com/2009/04/mais-sobre-cassino-shark.html

Sobre a Inter, li recentemente que o ex-jogador Lê, tentará resgatar o clube, que hoje está na terceirona do Paulistão.

Aí vai a ficha dessa Superzebra !

03 de setembro de 1986

PALMEIRAS 1 x 2 INTERNACIONAL

Local: Estádio do Morumbi

Árbitro: Dulcídio Vanderley Boschilla

Público pagante: 68.564

Gols: Kita aos 5, Tato aos 9 e Amarildo aos 29 minutos do segundo tempo;

PALMEIRAS: Martorelli, Diogo (Ditinho), Márcio, Amarildo e Denis; Lino (Mendonça), Gerson e Jorginho; Mirandinha, Edmar e Éder. Técnico: Carbone

INTERNACIONAL: Silas, João Luis, Juarez, Bolivar e Pecos; Manguinha, Gilberto Costa e João Batista (Alves), Tato, Kita e Lê (Carlos Silva). Técnico: Pépe.

Superzebra: Vasco 0 x 3 Baraúnas (2005)

Atendendo o meu primeiro pedido do ano, apresento a série "Superzebra!", essa vai para o meu amigo Douglas Dantas, grande Dom! A zebrinha cavalgou firme e forte em São Januário em abril de 2005 pela Copa do Brasil. A equipe que é da cidade de Mossoró -RN goleou os cariocas por 3 a 0, com direito a gol de Cícero Ramalho, de 40 anos. Aliás, a imprensa fez aquelas típicas matérias "debochadas", comparando Cícero Ramalho, salário isso, ralação e Romário, milionário, craque e líder... Bom, naquela noite deu Cícero Ramalho, jogador que assumia estar 11 kg acima de seu peso normal e a equipe potiguar acabou indo para as quartas-de -final. Foi a primeira competição nacional de Cícero, que já havia feito os gols em Mossoró. Depois dessa partida, ele recebeu o apelido de "Romário do Nordeste".
O Vasco em 2004 já havia sido eliminado na Copa do Brasil daquele ano pelo XV de Novembro de Campo Bom-RS. Em 2005, o Baraúnas empatou em 2x2, no estádio Nogueirão e humilhou o Vasco no Rio. Joel Santana, o então técnico cruz-maltino, não aguentou o peso do remo e pediu o boné. Dizem que o time do Vasco arrastava-se em campo, só resolveu correr, quando o juíz apitou o final da partida, claro direto para os vestiários, evitando os xingamentos e vaias.
Confira a ficha técnica dessa grande zebra:
VASCO 0 x 3 BARAÚNAS (20/4/2005)
VASCO: Fabiano Borges; Coutinho, Adriano, Marcos e Jorginho Paulista; Osmar (Diego), Ygor, Allann Delon (Rubens) e Róbson Luiz (Gustavo); Romário e Alex Dias Técnico: Joel Santana
BARAÚNAS: Isaías; Da Silva, Pedrosa, Nildo e Agnaldo; Célio, Amarildo (Edinho), Val, Toni e Álvaro (Hermano); Cícero Ramalho (Henrique)Técnico: Miluir Macedo
Local: estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
Renda: R$11.260,00
Público: 2254 pagantes
Árbitro: Édson Esperidião (ES)
Cartões amarelos: Osmar (V), Amarildo (B) e Pedrosa (B)
Gols: Cícero Ramalho, aos 26min do primeiro tempo; Toni, aos 10min, e Henrique, aos 22min do segundo tempo