quinta-feira, 30 de abril de 2009
Lokomotiv e Dínamo - Rússia
Em Moscou existem sete equipes: Lokomotiv, CSKA , Dínamo, Spartak , FK Moscou, Torpedo e FC Sportacademclub, atualmente na segunda divisão. Tradicionalmente o maior rival do Lokomotiv é o CSKA Moscou, de Vagner Love, ex-Palmeiras. Mas o Dínamo a tempo vem travando "grandes batalhas" com o clube nos campos moscovitas.
O Lokomotiv (time que K9 torce) foi fundado em 1923, quando chamava-se Clube da Revolução de Outubro. Em 1931 mudou para Kazanka. Finalmente, em 1936 passa a utilizar o atual nome. O clube é um dos mais tradicionais da Rússia e conquistou uma série de títulos, com destaque para o campeonato russo de 2002 e 2004. Foi finalista da Eurocopa em 1997/98 e em 1998/1999. O clube inaugurou, em 2002, seu novo estádio, que leva o mesmo nome do time e é considerado um dos mais modernos e bonitos da Europa.
Atualmente não vive uma boa fase no campeonato russo, está na 13ª colocação. O técnico Rashid Rakhimov foi demitido na última terça-feira (28/4), em seu lugar assumiu o ex-meia Vladimir Maminov, um dos maiores ídolos do clube.
O Dínamo é outro clube muito tradicional de Moscou. É o mais antigo, suas origens remetem a 1887. Foi o primeiro clube russo a chegar a uma final européia. Em 1972 decidiu uma Recopa , porém acabou perdendo a final para os escoceses do Glasgow Rangers por 3x2. o clube possui muitos títulos nacionais, mas na época da antiga URSS. O título mais recente do Dínamo é a Copa da Rússia, conquistada em 1995.
Yashin, o famoso "Aranha Negra" aqui na América e "Pantera Negra" na Europa, foi simplesmente o melhor goleiro de todos os tempos. Ele fez 326 jogos pelo Dínamo de Moscou na liga soviética.
Por falar na antiga União Soviética, vale lembrar que todos clubes tinham ligação com algum órgão governamental. O Lokomotiv era controlado pelo Ministério dos Transportes Ferroviarios, enquanto o Dínamo, foi controlado pelo Ministério da Administração Interna - que administrava a Milícia Soviética e a KGB.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Internacional - RS e Sport Recife - PE
O Internacional massacrou na final o Caxias (8x1) no Beira-Rio.
O Sport levou seu quarto título após empatar em 0x0 com o Náutico,no estádio dos Aflitos.
sábado, 25 de abril de 2009
Fast Clube - AM
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Guarani e Ponte Preta - SP
Voltando a série "Rivais", atendo o pedido do Gerson Nuevo que quer jogar o maior clássico do interior, o disputadíssimo derby campineiro com "Bugre" e "Macaca", que sempre fizeram jogos memoráveis. É verdade que ultimamente o Guarani anda numa fase negríssima, mas a Ponte (do amigo Gerson) também já viveu maus momentos no final dos anos 80 e 90, quando caiu para a série A2 do paulistão.
Até na segundona a Ponte viveu a síndrome de ser vice. Perdeu a final da A2 em 1989 para o Ituano e dez anos depois foi vice novamente perdendo a final para o América de São José do Rio Preto. Mas, sem dúvida, desde 2001 a "urucubaca" mudou de ares e foi conhecer o Brinco de Ouro da Princesa. A partir daquele ano foram nada menos que cinco rebaixamentos.
Na minha opinião os dois clubes conseguem superar crises e fases ruins exatamente por existir essa eterna rivalidade. Em campo foram 182 jogos. 63 vitórias do Guarani, 59 da Ponte e 60 empates. A Ponte é o time do interior que mais decidiu paulistões, jogou cinco finais, mas não levou nenhum. Já o Guarani tem um título brasileiro conquistado em 78, foi vice em 86 e 87 (ano da polêmica Copa União). Foi campeão da Taça de Prata de 81 (a antiga série B) e vice paulista em 88. Em 1979 fez uma belíssima participação na Libertadores daquele ano ficando em 4º lugar.
Tem um jornalista chamado Diego Vivan que escreveu em 2007 um livro dedicado a crise no Guarani. Segundo ele a crise surgiu quando a Lei Pelé foi criada e posteriormente ignorada por completa pela diretoria bugrina. O livro chama-se: "Sobrevivendo à Lei Pelé: Um olhar sobre a trajetória do Guarani Futebol Clube".
sábado, 11 de abril de 2009
Superzebra: Vasco 0 x 3 Baraúnas (2005)
O Vasco em 2004 já havia sido eliminado na Copa do Brasil daquele ano pelo XV de Novembro de Campo Bom-RS. Em 2005, o Baraúnas empatou em 2x2, no estádio Nogueirão e humilhou o Vasco no Rio. Joel Santana, o então técnico cruz-maltino, não aguentou o peso do remo e pediu o boné. Dizem que o time do Vasco arrastava-se em campo, só resolveu correr, quando o juíz apitou o final da partida, claro direto para os vestiários, evitando os xingamentos e vaias.
Confira a ficha técnica dessa grande zebra:
VASCO 0 x 3 BARAÚNAS (20/4/2005)
VASCO: Fabiano Borges; Coutinho, Adriano, Marcos e Jorginho Paulista; Osmar (Diego), Ygor, Allann Delon (Rubens) e Róbson Luiz (Gustavo); Romário e Alex Dias Técnico: Joel Santana
BARAÚNAS: Isaías; Da Silva, Pedrosa, Nildo e Agnaldo; Célio, Amarildo (Edinho), Val, Toni e Álvaro (Hermano); Cícero Ramalho (Henrique)Técnico: Miluir Macedo
Local: estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
Renda: R$11.260,00
Público: 2254 pagantes
Árbitro: Édson Esperidião (ES)
Cartões amarelos: Osmar (V), Amarildo (B) e Pedrosa (B)
Gols: Cícero Ramalho, aos 26min do primeiro tempo; Toni, aos 10min, e Henrique, aos 22min do segundo tempo
terça-feira, 7 de abril de 2009
Comercial e Botafogo - SP
O Comercial, ou "Leão do Norte", é um clube de muita história, foi fundado em 1911. Era conhecido como o clube dos "Coronéis do Café". Na década de 20, fez uma excursão para o Nordeste e ganhou tudo por lá, daí surgiu o apelido. A fase de ouro do Comercial foi a década de 60. Em 1962, o clube foi vice-campeão da Taça São Paulo, perdendo apenas a final para o Santos de Pelé. Aliás o rei do futebol até hoje admite que o seu melhor marcador foi o zagueiro Piter do Comercial. Em 66, o clube foi campeão do primeiro turno paulista. No segundo turno fez uma partida espetacular na Vila Belmiro. Perdeu de 7x5, nem é preciso lembrar o que era o Santos naquela época. Nos anos 70, o Comercial jogou um campeonato brasileiro que tinha 92(!) clubes e ficou em 14º. Desde 1986, joga a Série A-2 do Paulistão. Seu estádio é o Palma Travassos que acolhe 10 mil torcedores. O clube revelou o goleiro Leão. O meia Diego (hoje no Werder Bremen), deu seus primeiros chutes nas categorias de base do Comercial antes de ir para o Santos.
Conhecido como o "Pantera da Mogiana", o Botafogo possui um ótimo estádio (Santa Cruz), construido no bairro que leva o mesmo nome. O estádio hoje possui capacidade para 31.527 pessoas, mas já chegou a comportar 62 mil expectadores no amistoso Brasil 2x2 Polônia, disputado em 1993. A própria inauguração do estádio em 1968 foi através de um jogo internacional (Botafogo 6 x 2 Seleção da Romênia).
O clube já disputou 44 paulistões e chegou a ser vice em 2001, quando jogou a final com o Corinthians. Esse ano o Botafogo escapou da segundona, mas o clube é um verdadeiro celeiro de craques, revelou Sócrates, Raí, Zé Mário, o goleiro Doni (hoje na Roma), o atacante Leandro (Ex-Flu e São Paulo) o lateral Cicinho, entre tantos...
Possui um título que é motivo de piadas, conquistou em 1956, a Taça Centenário de Ribeirão Preto, vencendo o Comercial por 4x2 na final. O arqui-rival terá que esperar até 2056 para realizar a revanche. Gozações a parte, o clássico sempre marcou por jogos disputados e estádios lotados.
Em 152 jogos realizados (4 ficaram sem registro), houve 51 empates.
O Botafogo venceu 57 partidas e o Comercial 40 vezes. A última partida aconteceu em agosto de 2008, na vitória do Comercial por 2x1, válido pela série A2 do Paulistão.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Criciúma e Próspera -SC
Foram fechadas as minas da Carbonífera Próspera S/A, que mais tarde acabou sendo privatizada. Por 16 anos, o "Clube da Raça" como é chamado em Criciúma disputou a série A de Santa Catarina.
Já o Criciúma tem suas origens no Comerciário, time tradicional formado pela elite da cidade. Mudou para Criciúma em 1978, mas as cores (azul e branca) do escudo continuaram mantidas.
Na década de 80 foi feito um estudo para definir novas cores e escudo para o clube. 13 de maio de 1984, marca a nova fase do Criciúma que passou a utilizar o amarelo (representando a riqueza da região), o preto (o carvão) e o branco (cor predominante dos times que disputavam a Liga Carbonífera). De todos os times catarinenses, é o que mais conquistou campeonatos a nível nacional.